A TI tem revolucionado o ambiente corporativo, atingindo diferentes áreas e possibilitando a melhoria nos processos e consequentemente o aumento da produtividade. Com isso espera-se da área não só a manutenção dos serviços, mas também apoio às iniciativas de inovação alinhadas aos objetivos de negócio, além é claro, no gerenciamento e mensuração das entregas e capacidade dos recursos.
Com isso, se tornou mais e mais popular o uso de ferramentas de gestão e controle. Não há dúvidas da necessidade de monitorar e entender o comportamento do ambiente para poder gerir da maneira correta e para isso, o uso de ferramentas adequadas a cada necessidade é fato e um investimento necessário para a continuidade do negócio.
Certa vez, um dos principais players do segmento de fast food nos procurou com um grande desafio: tentar diminuir os impactos gerados por usuários que, por ter acesso aos equipamentos da rede, faziam alterações que invariavelmente causavam desdobramentos negativos para a operação. O que em alguns casos, pela alta demanda e a urgência em resolver algum problema, fazem alguma alteração focada em resolver algo local sem pensar e analisar o impacto que aquilo poderá ocasionar. Esta prática inviabiliza manter um ambiente homogêneo e padronizado, o que aumenta o esforço do dia a dia e significativamente aumenta os riscos sobre a segurança cibernética.
Uma pequena ação como essa pode causar consequências gigantescas em uma rede muito distribuída ou com abrangência territorial extensa. Além da execução não planejada e a falta de documentação acaba acarretando em retrabalho, indisponibilidade e em casos mais extremos prejuízo de imagem quando a indisponibilidade impacta diretamente o usuário ou cliente.
Na ocasião, fizemos uso de uma ferramenta que permite a verificação constante das configurações dos equipamentos e alterações que os administradores executam, fazendo um simples comparativo entre a alteração executada e a que de fato deveria ter sido feita. Estabelecendo o devido controle sobre alterações não permitidas, gerando um aviso de não conformidade Outro ganho na utilização da ferramenta é a possibilidade de restaurar configurações (backup/restore).
Outro ganho operacional no ambiente com a utilização da ferramenta foi a possibilidade de automatizar tarefas repetitivas. Por exemplo, é possível trocar de uma única vez a configuração do servidor de syslog de todos os roteadores da rede. Uma tarefa que levaria algumas dezenas de horas para ser realizada, passou a ser feita em alguns poucos minutos.
A ferramenta escolhida foi a ManageEngine NCM (Network Configuration Manager) que em sua tradução significa “Gerenciamento de configuração de rede”. Uma ferramenta completa que traz uma série de features que permitem um absoluto controle do ambiente, não só no que diz respeito às alterações de configuração, mas por fazer uso de regras de compliance, gerência de configurações, schedule de backup de configurações entre outras que facilitam e muito a gestão da operação.
O ganho neste caso foi imediato. O cliente passou a ter absoluto controle sobre todo o parque instalado, mantendo a rede devidamente configurada, auditada e com a estrutura que o negócio exige. Além disso, também foi possível criar o hábito de planejar uma alteração.
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