Por que o modelo Pinpoint é a chave para uma gestão inteligente de SD-WAN?

No artigo 6 razões para escolher SD-WAN como tecnologia de conexão, pontuamos os motivos que levam esta tecnologia a ser a melhor escolha para negócios que buscam performance, conectividade e otimização de orçamento. Mas é claro que, como qualquer nova tecnologia, uma série de desafios, mudanças e adaptações precisam ser feitas, seja na infraestrutura quanto no mindset da equipe responsável pela gestão desse novo ambiente. 

Um modelo inteligente de gestão ou gestão 2.0, envolve uma série de features que proporcionam mais controle e visibilidade, além de trazer indicadores importantíssimos para a mensuração da qualidade e performance da rede conectada via SD-WAN. 

Após um estudo criterioso e apurado sobre todas as possíveis necessidades que uma gestão 2.0 precisa e quais as tendências em conectividade para os próximos anos, criamos um modelo que consideramos essencial para alcançar esse objetivo. Vale ressaltar que já utilizamos esse modelo em todos os projetos de clientes há mais de 10 anos e os resultados são cada vez mais positivos. 

Esse modelo é a chave para vencer os desafios que aparecerão frente às mudanças de tecnologia,  trazendo informações e dados para apoiar uma gestão muito mais assertiva e inteligente. O modelo envolve muitos processos e features, e por isso compartilhamos com vocês os 5 principais:

  • Gestão Multi-Carriers 

A mudança de tecnologia vai naturalmente envolver a troca de algumas poucas operadoras de primeira linha para diversas de primeira e segunda. Em nossa experiência, temos visto este número aumentar de 4- 6 para até 70 operadoras distintas.

O controle de contratos, custos, SLAs deve ser realizada de forma contínua e detalhada, além de estar devidamente suportada por dados provenientes de uma monitoração de alto nível, além de registros administrativos.

  • Maior necessidade de controle minuto a minuto da qualidade dos links

Uma monitoração de alto nível da rede passa a ter um papel extremamente importante já que é necessário avaliar todos os pontos referentes a equipamentos, links e eventos, minuto a minuto. Tratando-se de uma rede com características dinâmicas e em constante processo de remediação e balanceamentos automáticos, a monitoração deve ser capaz de identificar alarmes e entender comportamentos de tráfego, consumos, utilização etc. Somado a isso, o processo de tratamento dos alarmes deve ser suportado por um Next Generation NOC operando 24×7 para tratamento de cada alarme e evento com a devida prioridade. 

Novamente, temos uma troca: Enquanto a disponibilidade do site tende a se manter a mesma ou até subir com a adoção do SD-WAN, atingindo níveis de até 99.75% em média ou um total acumulado de indisponibilidade inferior a 2h por mês, o número de eventos de links tratados com as operadoras tende a subir em até 3x, enquanto o tempo médio de reparo (MTTR) tende a subir de 173 para 341 minutos. Isto significa um aumento na rotina de operação do NOC da ordem de 3 a 5 vezes no volume de trabalho. 

  •  Maior conhecimento e mapeamento das aplicações

Com as capacidades de balanceamento, priorização e autorremediação de falhas embarcadas no SD-WAN, o conhecimento e constante medição e atualização de como cada aplicação e área de negócios está sendo atendida pelas políticas passa a ser uma constante no dia-a-dia das equipes de redes. Não se trata somente de monitorar e identificar cada padrão de tráfego, mas também trabalhar muito mais perto das áreas de aplicações e negócio, mantendo assim o “fine tuning” atualizado e resiliente. Somente dessa forma, o trabalho de engenharia de tráfego consegue ser efetivo e estar em linha com as necessidades do negócio.

  • Indicadores de performance

 Os famosos MTTR, MTBF e disponibilidade são os principais KPIs que garantem e mensuram a qualidade da tecnologia. Para que o negócio tenha um maior uptime (disponibilidade), é necessária uma redução gradativa do tempo médio de reparo (MTTR) e aumentar o tempo médio entre falhas (MTBF). 

Estes KPIs devem ser medidos não apenas no site, pontos de observação e métrica percebida pelo negócio, mas também link a link e operadora a operadora, pontos de observação para a gestão de redes. Ao final, a entrega dos resultados do site/negócio será combinada.

Além de considerar os eventos de degradação do link (UP/DOWN) causados por queda na qualidade da operadora como perda de pacotes, tempo de resposta ou jitter, devem ser considerados no processo de monitoração o reporting e gestão das operadoras, provocando assim um benchmark de quais operadoras estão com a qualidade esperada e quais devem ser avaliadas.

  • Necessidade de gestão de capacidade detalhada

 Com a adoção de múltiplos links, muitas vezes até de diferentes capacidades, um modelo de gestão de capacidade baseado em estatística deve ser adotado. Não basta apenas a monitoração de tráfego pura e simples, mas sim entender o real consumo através de um correto modelo matemático que faça a análise e tendência de uso a longo prazo. 

Adicionalmente, deve-se sempre considerar que as diferentes capacidades e consumos por aplicação no planejamento da contratação, garantindo que mesmo operando com alguma falha, exista banda suficiente para o negócio. 

Dependendo da criticidade, número de links e capacidade individual atendendo a localidade, consumo e sensibilidade das aplicações envolvidas, esta gestão de capacidade pode considerar cenários de falhas simples ou até duplas.

 ** Artigo escrito por Saulo Meneghini, Founder e CEO da Pinpoint. Especialista em monitoração e observabilidade para negócios.


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