Se você trabalha com aplicações SaaS, já sabe: manter a performance e a disponibilidade é questão de sobrevivência. Mas como garantir que sua aplicação está realmente saudável e pronta para escalar? A resposta está nas métricas. Neste artigo, vamos te mostrar as 5 métricas essenciais para o monitoramento de aplicações SaaS.
Aplicações SaaS são compostas por diversos componentes interdependentes: servidores, bancos de dados, APIs, serviços externos e muito mais. Um gargalo em qualquer ponto pode comprometer a experiência do usuário. Monitorar corretamente permite identificar problemas antes que eles afetem o cliente, além de fornecer dados valiosos para otimizações futuras.

1. Latência (tempo de resposta)
A latência mede quanto tempo sua aplicação leva para responder a uma solicitação. Quanto menor, melhor. Se um usuário clica em um botão e precisa esperar vários segundos para algo acontecer, a frustração é inevitável.
Como monitorar: Ferramentas de APM (Application Performance Monitoring) ajudam a rastrear a latência de cada componente — do front-end até chamadas de API externas.
Alerta de risco: Aumento repentino na latência pode indicar sobrecarga no banco de dados, problemas de rede ou código ineficiente.
2. Taxa de erros
Erros acontecem. Mas se eles estão se acumulando silenciosamente, é sinal de que algo está quebrando por dentro.
Exemplos comuns: Erros 500 (falha no servidor), timeouts, falhas de autenticação, exceções não tratadas.
Por que importa: Além de impactar o usuário, erros acumulados geram retrabalho para as equipes de suporte e desenvolvimento.
Dica: Monitore não apenas a quantidade, mas também a origem e a frequência dos erros para priorizar correções.
3. Tráfego
O volume de requisições que sua aplicação recebe pode variar bastante — especialmente em datas sazonais ou após campanhas de marketing.
Por que monitorar: Ajuda a prever picos, planejar escalabilidade e identificar comportamentos fora do padrão (ex: ataques DDoS ou uso indevido).
Olho vivo: Quedas abruptas no tráfego também são um alerta: seu app pode estar fora do ar e você ainda não percebeu.
4. Saturação de recursos
Saturação mede o quanto seus recursos (CPU, memória, banco de dados, etc.) estão sendo utilizados. Se seu ambiente está constantemente no limite, o risco de falha é alto.
Exemplo: Um servidor com 95% de CPU o tempo todo está prestes a travar, mesmo que tudo “pareça” funcionando.
Como evitar: Configure alertas para quando o uso de recursos ultrapassar limites críticos e invista em escalabilidade automática.
5. Disponibilidade (uptime)
A métrica mais básica — e talvez a mais importante. Ela mede o tempo que sua aplicação esteve disponível para os usuários.
Meta de ouro: 99,9% de uptime ao mês = cerca de 43 minutos de indisponibilidade. Parece pouco, mas pode causar prejuízos sérios em sistemas críticos.
Dica prática: Use monitoramento externo (como ping ou verificação de endpoints) para garantir que a aplicação está acessível do ponto de vista do usuário final.
O monitoramento de aplicações SaaS não é só uma boa prática, mas essencial para garantir estabilidade, confiança do cliente e crescimento sustentável. Comece pelas 5 métricas acima e à medida que amadurecer seu ambiente, evolua para análises preditivas e automações.
Se sua empresa ainda não tem uma estratégia clara de monitoramento, esse é o momento ideal para repensar a abordagem. Afinal, não dá para melhorar o que você não mede.
Como a ManageEngine pode ajudar no monitoramento de aplicações SaaS
Para empresas que buscam visibilidade e controle sobre a performance de aplicações SaaS, a ManageEngine oferece ferramentas robustas que permitem acompanhar de perto as principais métricas citadas anteriormente.
Uma das soluções mais indicadas nesse cenário é o Site24x7 – uma plataforma de monitoramento de performance digital onde é possível monitorar aplicações SaaS como Microsoft 365, Salesforce, Google Workspace, entre outras. Dentro da ferramenta também é possível monitorar:
- Disponibilidade (uptime) em tempo real
- Tempo de resposta de APIs, páginas e transações
- Erros e falhas de execução
- Uso de recursos em ambientes de nuvem
- Experiência real do usuário, por meio do Real User Monitoring (RUM)
Já para ambientes mais complexos que envolvem infraestrutura híbrida e aplicações empresariais internas, o Applications Manager (APM) da ManageEngine é a escolha ideal. Ele permite um monitoramento aprofundado da performance de aplicações, servidores, bancos de dados e serviços que suportam as soluções SaaS utilizadas pela empresa.
Com essas ferramentas, organizações conseguem garantir a alta disponibilidade, identificar gargalos de performance e melhorar a experiência do usuário.
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